Abrenews

Na revista Abrenews 103 – Ano XVII – Março/Abril 2013-06-12 foi apresentados algumas reportagens muito interessantes sobre design de embalagem e design como ferramenta de inovação. Quando leio tais matérias, me recordo muito das aulas que tive na faculdade de como o design é importante.

 

O mais bacana é que apesar de ter vários posts nas redes sociais, informando que design não tem futuro ou como uma profissão não rentável, pesquisas e o mercado mostram quem isso não é verdade.

 

Na sessão opinião desta revista,  diz que a Abre elegeu como um de seus principais projetos  para este ano o fomento do design e da inovação, dentro da cadeia produtiva de embalagem, como elemento de competividade, nacional e internacional.

 

Apresenta algumas análises da pesquisa exclusiva para a GFK. E vejam só, em todos os lugares há o mesmo problema,  encontramos os mesmos desafios! Tudo depende de como vamos solucionar. “O maior problema é a percepção do design. É preciso acabar com a cultura calcada no binômio altos investimos + tempo excessivo. Também é preciso que as agências construam uma atmosfera positiva para a integração de toda a cadeia ao longo do processo de desenvolvimento de um novo projeto”. Todos os departamentos precisam trabalhar juntos e ter um objetivo.

 

Precisamos utilizar mais nosso lados de exatas e fazer pesquisar visuais, recolher números e apresenta-las a equipe, para que quem não for da área de criação possa ter claro em um único painel o quão importante é o design.

 

“Esta valorização será possível à medida que comunicarmos os resultados efetivos da inovação por meio do design para os produtos nacionais; esta será a base para uma estratégia eficaz de comunicação.”

 

 

Na sessão Mercado: Brasil sinaliza mudanças no perfil do consumo. É mais difícil inovar em categorias que crescem abaixo da média.

 

“Como confirmou a pesquisa conduzida pela Nielsen, um dos principais desafios será ajudar o consumidor a balancear seus gastos. Com o aumento da renda, os brasileiros se endividaram, 44,5% da renda do consumidor brasileiro já estavam comprometidos com dívidas em 2012, explica José Lourenço Fraga.”

 

“A longo prazo a situação do consumidor brasileiro é positiva, mas há uma estabilidade de volumes a curto prazo até porque ele quer manter o que adquiriu, avalia o executivo. Com principais desafios, deste consumidor: equilíbrio orçamentário e escolha de canais e frequência de compra.”

 

“E como o preço continua sendo uma variável fundamental para o brasileiro, sua redução estimula o aumento do consumo. Em média, 65% das categorias que intensificam reduções temporárias de preço, acabam crescendo 20% a mais que as demais. E o foco está nas promoções, especialmente as de volume grátis e/ou que possibilitem a experimentação de marcas aspiracionais.”

 

O que podemos observar aqui é que, inovar não é criar produtos desnecessários aos consumidores, mais coisas consumistas! É preciso criar coisas uteis com preços justos, assim empresas e consumidores saem felizes.

 

Café da Manhã: Inovação marca a trajetória da Homemade

Com a nova embalagem a empresa vem crescendo e ganha destaque na sua categoria. Como conta um dos sócios Edoardo Magli, estudos mostram que a embalagem não transmitia o principal conceito de comunicação e mote comercial da marca: iguarias com apelo caseiro, naturais e elaboradas com extremo capricho. Mas o primeiro entrave foi a estrutura do setor de embalagem composta, na maioria, por empresas de grande porte que exigem grandes investimentos e operam uma escala de produção muito alta.

As vendas cresceram 60% desde julho de 2012. Nielsen mostra que a marca ocupa uma das primeiras posições no critério número de vendas” em super e hipermercados do país, sendo considerada “líder de vendas 2013” na categorias “Geleia de Frutas”.

 

Mais um resumo do que li foi na parte Reportagem: Pesquisa aponta importância do design de embalagem. Segundo pesquisa realizada pela GFK, com exclusividade para o Comitê de Design Estratégico da ABRE, o design de embalagem, para a maioria dos entrevistados, significa comunicação, funcionalidade e inovação, sendo também um item muito importante para  valorização dos produtos.

 

Dois obstáculos foram detectados para a expansão da inovação do design no Brasil, são eles: a cultura industrial baseada em custo e o impacto de tempo no desenvolvimento do projeto. Este problema é comum para as empresas.

 

Um fator importante é que identificamos que o design de embalagem não é visto como apenas como estética. Ele tem a ver com uma experiência total com o produto- manuseio, portabilidade, armazenamento, etc. Traduz a união do sensorial com o funcional – diz especialista da GFK, Tony Parrella.

 

Design é inovação e não luxo.

Mais aqui: www.abre.org.br

 

 

 

 

 

 

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